ENEAGRAMA
Acordei letárgica e com estranhamento, com ar alheio Olhei-me no espelho e indaguei sem qualquer rodeio: Olha, cada hora do dia que se passa menos te conheço Diz-me o que faço para ser melhor: – que eu obedeço! Que posso fazer para te desvendar, para te conhecer? Estudei e identifico as teorias da complexidade do ser. Umas sobre a poética, outras da ciência, outras estéticas. Outras filosóficas, outras da religião, outras éticas, Mas continuo a viver das mesmices sem me conhecer! Quero me descobrir, me ver totalmente, transparecer. Cada vez que me induzo ao profundo dessa pergunta A mente persuade o pensamento, e com falácias luta Contra tudo que possa modificar o que aqui estar. Ela é rude. Ilude, tem vontade própria e não quer mudar. Só a consciência, essa amiga, pode intervir e comandar! Quanto mais luz, mas difícil as trevas da mente, iluminar E nesse ostracismo da grandeza do ser, quero me adentrar. *** Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 28/05/2016
Alterado em 28/05/2017 |