TEMPO ESTRANHO
Não. Nada dali era perdoável Do mundo, a ignorância, A racionalidade inquestionável. (Quanta arrogância!) Via a pedra de mármore fria A coruja, seu canto noturno, Só havia tristeza e melancolia. Ou uma busca ingênua de proteção Fuga, passagem, inércia, Face e disfarce na inquietação, A mente estava fechada para luz Via norte, sul, leste, oeste, Num mundo em forma de cruz. E no tempo ainda vivo, latente Do sem sentido e maldito medo Rondava, pertubando a mente... O antídoto - a fé - era o segredo! Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 12/05/2016
Alterado em 12/05/2016 |