DESENCONTRO COM MEU SER
Por: Tânia de Oliveira Como olhar para mim se não me enxergo Sempre estranhando esse meu ser ausente Que sou assim complicada isso eu não nego Sei que esse desencontro até me recente Digo como não viver nesse mundo insano Que sempre nos ensinam a representar? Com máscaras ocas de carne ou de pano Onde cada um só desafia a fingir amar Como olhar para o outro se nunca o vejo Sempre encontro nele o mesmo ser ausente Talvez não é menos complexo do que eu Que se encontra perdido e também mente! Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 28/08/2014
Alterado em 14/06/2015 |